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Mulheres pelo mundo

Se jogar pelo mundo, conhecer novos lugares, culturas e costumes é o objetivo de vida – ou pelo menos de férias – de muita gente. Para nós, mulheres, não é diferente… Quer dizer, acho que posso dizer que o desejo é igual, mas o desafio…

 

Quando uma mulher decide viajar (principalmente quando quer fazer isso sozinha, ou acompanhada de outras mulheres), infelizmente acaba enfrentando uma série de riscos e perrengues ligados, quase sempre, ao machismo. Então, para falar um pouco sobre isso, decidimos conversar com uma verdadeira “autoridade” no assunto: Nathalia Marques, criadora do site M pelo Mundo, um verdadeiro portal de dicas e informações de viagens para mulheres.

 

Se liga:

 

Violeta – Acho o M pelo Mundo um guia incrível para mulheres que decidem viajar sozinhas. Quando você decidiu criar esse portal?

O M pelo Mundo surgiu a partir das somas das minhas experiências. Em 2015, trabalhei como repórter de turismo e, nesta mesma época, comecei a viajar sozinha. Antes disso, sempre que eu pensava em conhecer algum lugar, acabava procurando indicações de mulheres. No entanto, acabava encontrando pouco conteúdo. Como já era feminista, pensei – por que não juntar jornalismo, feminismo e turismo? Foi assim que nasceu o M pelo Mundo.

 

Violeta – E, até para ajudar as manas que nunca colocaram o pé na estrada, me conta como é viajar sem companhia? Você tomou alguma medida de prevenção, passou por algum perrengue?  

Viajar sozinha é algo libertador. É algo que te coloca frente a frente com seus medos, mas ensina muito sobre confiança e autoconhecimento. Infelizmente, por ser mulher, tenho sempre que adotar algumas medidas de segurança, como pesquisar muito sobre o destino, me programar para não chegar no local à noite, manter um aplicativo ou alguma estratégia para que meus familiares possam saber onde estou. Enfim, são cuidados simples, mas que fazem muita diferença.

 

Violeta – Mas e os perrengues?

Ah… Acho que a situação que mais me amedrontou, foi uma em que um cara me abordou e me seguiu em Montevidéu, no Uruguai. No fim, não aconteceu nada supergrave, mas fiquei com medo, é claro.

 

Violeta – Mas isso não foi suficiente para impedir você de viajar, né?

Não. Acho que todas as minhas viagens representaram experiências marcantes para mim. Mesmo aquelas ruins, sabe? Vejo tudo como aprendizado.

 

Violeta – Além do site, você e a equipe do M pelo Mundo também promovem encontros entre mulheres viajantes, né? Como são esses encontros? 

Sim. Inclusive, nosso primeiro evento aconteceu no ano passado, em Campina Grande, na Paraíba. A ideia era a de passar dicas para mulheres que gostariam de viajar sozinhas. Foi incrível.

 

Violeta – Agora me conta: fiquei sabendo que você usou o Violeta Cup em algumas de suas viagens. Como foi a experiência?

Eu nunca tinha usado um coletor menstrual. A minha primeira vez foi em uma viagem que fiz ao México. Tenho que dizer que, a liberdade de poder passar 12 horas sem se preocupar com menstruação e sem ter que ficar na neura se vai manchar, é muito bom. Depois tive a experiência de usar na Praia de Pipa, no Rio Grande do Norte. Usei até com biquíni branco e nada de manchas. Foi tudo maravilhoso. Hoje em dia não troco meu coletor por nada.

 

Violeta – Mas e para higienizar o copinho? Foi tranquilo? E quanto a colocar o coletor pela primeira vez?

Tudo dependia de onde eu estava e, claro, das circunstâncias. Por exemplo, no México que foi uma viagem mais tranquila, fiz a higienização correta, com a caneca, tudo bonitinho. Já no Nordeste, que foi uma viagem mais “corrida”, acabei lavando o coletor no chuveiro mesmo.

 

Agora sobre colocar, confesso que, no início, foi um pouco complicado, pois eu não sabia bem o que fazer. Mas depois de assistir a alguns vídeos no Youtube, foi sucesso!

 

Violeta – Poxa, Nath! Adorei o nosso papo! Só para finalizar, que conselho você daria para as mulheres que ainda têm medo de se jogar no mundo? 

Acho que eu diria apenas “sei que a ideia de viajar sozinha pode parecer assustadora demais. Contudo, eu quero que você saiba que o mundo não é tão aterrorizante quanto parece. Existem muitas pessoas boas por aí. Também quero que você saiba que seu medo é uma corrente muito útil para o patriarcado e que está limitando sua vida. Lembre-se que essa corrente não tem cadeado e você pode tirá-la quando quiser. Tá?”

 

E aí? Curtiu nossa entrevista com a Nathalia? Comente e me diga o que achou.

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