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Coisas de preto

As discussões sobre o racismo tomaram conta do noticiário brasileiro nas últimas semanas, e é no espírito de repelir essa onda de discriminação que será celebrado o Dia da Consciência Negra, no dia 20 de novembro (aniversário de morte de Zumbi dos Palmares). A data promete ser marcada por uma série de manifestações políticas e artísticas, mostrando que liberdade, orgulho e empoderamento também são coisas de preto e, claro, de pretas.

O que não faltam, aliás, são exemplos de negras poderosas que ergueram seus espíritos para além da opressão – e olha que o que não falta é opressão para uma mulher negra – e se transformaram em símbolos da luta pela igualdade.

Dandara dos Palmares

De Dandara dos Palmares a Tais Araújo, a lista é imensa. Aliás, tão grande e numerosa quanto os desafios enfrentados por elas todos os anos, já que, como canta Elza Soares (outra importante integrante desta lista) infelizmente, “a carne mais barata do mercado é a carne negra”.

Tais Poderosa Araújo

Só para que você tenha uma ideia, de acordo com um balanço do Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), quase 61% das mulheres vítimas de violência doméstica em 2016 eram negras, assim como quase 70% das mulheres mortas por agressão, segundo levantamento do Ministério da Justiça, realizado no ano anterior, e que aponta, entre outros dados, que elas também têm duas vezes mais chances de serem assassinadas do que mulheres brancas.

Por isso, a data, assim como a luta, é necessária e urgente. Pois queremos que a igualdade e a vida também sejam coisas de preto.

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