Muita gente acredita que o Feminismo começou pra valer nos anos 1960. Com o aperfeiçoamento de métodos contraceptivos na época, veio a Revolução Sexual e com ela a discussão da relação entre sexo e procriação. Mas andei pesquisando e descobri que o feminismo teve três ondas, por assim dizer, e esta de 1960 foi a segunda, sabia?
O que é Feminismo?
Podemos definir como Feminismo o movimento de luta das mulheres contra todas as formas de opressão baseada em gêneros e a busca da igualdade entre eles. Alguns estudiosos já veem o feminismo como uma corrente filosófica que abraça diversas áreas do conhecimento humano e falam em arte e historiografia feminista. Parte disso porque não faz muito tempo (coisa do século passado!) todo conhecimento dito científico era feito basicamente por homens. Sem contar que existiam várias pesquisas “científicas” dispostas a provar que as mulheres eram inferiores aos homens…
Feminismo no século XIX
Na Europa do final do século XIX veio então a chamada “Primeira Onda Feminista”. As revoluções burguesas por igualdade das pessoas perante às Leis não se aplicavam às mulheres. Então elas começaram a se organizar e reivindicar tratamento igualitário. Foram anos e anos de lutas e somente no começo do século XX é que conquistamos o direito ao voto em alguns países europeus, em um movimento que envolveu pelo menos três gerações de mulheres.
Revolução Sexual e Feminismo
Além da desvinculação entre sexo e procriação, a “Segunda Onda Feminista” nos anos 1960 também questionou os papéis sociais de cada gênero. Isso trouxe à tona tópicos que são abordados até hoje, como violência doméstica, cultura do estupro, descriminalização do aborto, liberdade sexual, fim da desigualdade salarial e a visão do trabalho doméstico como obrigação feminina não remunerada. Não dá um aperto saber que ainda estamos lutando para resolver questões que foram levantadas há quase 80 anos?
O Feminismo hoje
A “Terceira Onda Feminista”, iniciada nos anos 1990 e que continua até hoje, trouxe a novidade das pautas específicas. Além de luta contra a opressão e pela igualdade, começaram a ganhar destaque reivindicações das mulheres negras, das mulheres trans e lésbicas, que sofrem preconceitos diversos.
Nunca podemos esquecer que a base do Feminismo é o fim do machismo e o empoderamento das mulheres. Foi como Gleyma Lima disse para mim nesta entrevista emocionante: “Juntas somos mais fortes”.
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